Redução de custos nas empresas: como sair das estatísticas negativas do Sebrae?

A falta de planejamento e informações de mercado continua sendo a principal causa do fechamento da maioria das empresas. Tal problema é acrescido pela complexidade tributária e burocrática de um negócio, dificuldades de acesso a crédito e investimentos, novas tecnologias de gestão, problemas familiares, entre outros.

Estudos mostram que tal problema tem maior probabilidade de ocorrer no primeiro ano de vida, quando o índice de mortalidade fica em torno de 15,4%. Entretanto, o mesmo estudo mostra que entre um e cinco anos, 41,8% dos empreendimentos desaparecem, e, até 14 anos de vida, mais de 75% das empresas encerram suas atividades.

O que as pequenas e médias empresas devem fazer para sair das estatísticas negativas do SEBRAE?

Aplicar ferramentas de gestão e planejamento

O que deve ser enfatizado é que, sem dúvida alguma, são esses os fatores que podem garantir a permanência ou não das empresas neste ambiente cada vez mais incerto e de alta competitividade!

Para sair das estatísticas negativas do SEBRAE as empresas precisam urgentemente de se adaptar às novas regras do mercado, substituindo as velhas práticas de gestão, por práticas mais modernas e eficazes.

Planejamento de marketing

Antes se pensava o marketing como sendo apenas uma ação de divulgação do produto (e alguns ainda pensam assim). Hoje sabemos que marketing é um conjunto de diferentes atividades que compreendem os esforços necessários para estabelecer as melhores relações entre a empresa e seus clientes.

Então, se o marketing visa à excelência entre a empresa e o cliente, antes de mais nada é fundamental conhecer o cliente. Para isso, é necessário identificar a clientela alvo para cada produto, prever o comportamento da mesma, enfim, dar subsídios informativos para utilização das ferramentas dos 4 P´s do marketing:

  • Praça;
  • Produto;
  • Preço;
  • Promoção.

Incentivar a participação do colaborador

Sem uma gestão de pessoas que contemple a valorização do indivíduo na empresa não há caminho a seguir. Ações neste sentido são, sem dúvida bons ingredientes de uma gestão de pessoas, entre elas destacamos:

  • Incentivo à participação do colaborador e ao espírito de equipe;
  • Adoção de políticas de recompensas e motivação;
  • Treinamento constante em todos os níveis da organização;
  • Foco na gestão do conhecimento;
  • Ambiente físico confortável e propício ao desenvolvimento dos trabalhos e veículos de comunicação interna eficientes.

Criar estratégias de redução de custos

A gestão de redução de custos nas empresas, por sua vez, tornou-se uma ferramenta crucial para a sobrevivência de muitas empresas. Mas não basta reduzir custos. É preciso administrá-los de modo a reforçar o posicionamento estratégico e fazer isto junto com clientes e fornecedores.

Deve-se ter o maior cuidado, pois, há 3 tipos de iniciativas de gestão de custos:

  1. As que reforçam o posicionamento estratégico da empresa;
  2. As que não tem impacto sobre ele;
  3. As que o enfraquecem.

Parte do sucesso que as empresas japonesas tiveram com relação às suas concorrentes americanas nas décadas de 80 e 90 decorreu do fato de terem as empresas japonesas descoberto (ou pelo menos implementado) o modelo de gerenciamento por processos muito antes de as empresas ocidentais entenderem a que o assunto se referia.  

O papel de destaque dado ao gerenciamento por processos garantiu que, em diversas ocasiões, muitas empresas daquele país tenham desenvolvido processos rápidos e eficientes em áreas-chave como desenvolvimento de produtos, produção, logística, vendas e comercialização.

O futuro com certeza vai pertencer às empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das prioridades, as ações e os recursos nos seus processos, não apenas na área industrial, mas em tudo que se relacionar com seus clientes.

Nada do que foi dito acima será válido se a empresa não tiver uma boa gestão de recursos, através do fluxo de caixa. Uma má gestão de recursos pode quebrar uma empresa no curto prazo.

É através do fluxo de caixa que a empresa vai dimensionar a necessidade de capital de giro para financiar seus clientes, seus investimentos na busca de novos negócios, seus maquinários e instalações, etc. Nesse instrumento financeiro serão contemplados também os empréstimos, amortizações de dívidas e outras entradas e saídas não operacionais.

Concluindo, se a sua empresa opera em um ambiente competitivo e você não quer vê-la incluída nas estatísticas negativas do SEBRAE, você não tem escolha: terá que partir para as novas técnicas e estratégias de redução de custos nas empresas, redesenhando todo o modelo de gestão com foco total no seu cliente.

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